Arquitetura biofílica: como conectar pessoas com o ambiente natural?
O design biofílico utilizado pela arquitetura moderna fomenta a interação do homem com a natureza, além de promover aspectos da sustentabilidade.
A palavra “Biofilia” deriva do grego bios, que significa vida, e philia, que significa amor. Assim, no aspecto literal, Biofilia é o “amor pela vida”.
Este termo foi utilizado em 1964, pelo alemão Erich Fromm, psicólogo e filósofo, ao tentar descrever a vertente humana que se atrai por tudo aquilo que é vivo, em contraposição à atração pela morte.
Da teoria psicanalista e filosófica, o conceito foi migrado para o mundo da arquitetura como forma de engajar a natureza na vida cotidiana das pessoas, sobretudo em ambientes urbanos nos quais o contato com a natureza é cada vez mais distante, diante da crescente poluição e degradação das áreas verdes.
Assim, a denominada arquitetura biofílica surgiu como uma resposta que, através da adaptação e da alta tecnologia, possibilita que obras e construções diversas, antes tidas como frias e sem vida, sejam contempladas com aspectos da natureza real ou simulada e, por consequência, engajando o contato das pessoas com a vida verde.
Desta feita, os profissionais da arquitetura e design biofílico são, nos dias de hoje, os responsáveis pela inclusão de mais espaços verdes na cidade, aumentando a interação das pessoas com a natureza.
Essa prática reconecta as pessoas ao ambiente natural, o que ocorre de maneira espontânea, em locais antes jamais imaginados.
Como aplicar a arquitetura biofílica
A bioconstrução pode ser aplicada em praticamente qualquer ambiente, tanto em sítios internos, como externos.
Isso decorre da alta gama de produtos existentes, cada qual com suas peculiaridades que se amoldam às características do espaço, sem perder de vistas outros elementos naturais, como a iluminação, humidade, ventilação e variedade de cores que contribuem para que o ambiente fique impecável.
A título de exemplo, é cada vez mais comum plantas invadirem ambientes internos, desde quadros decorativos, plantas e árvores decorativas ou até mesmo o maravilhoso jardim vertical.
Em espaços externos, a parede verde é uma ótima escolha para residências ou prédios comerciais que desejam engajar a natureza na fachada dos imóveis, sendo possível empregar plantas vivas com sistema embutido de irrigação ou até mesmo plantas e arranjos artificiais com proteção UV que dispensam rega.
Não menos importante são os telhados verdes. Essas coberturas ajardinadas que servem como verdadeiros escudos contra a poluição urbana, seja a absorver os ruídos, a água da chuva, e até mesmo contribuindo para limpeza do ar dos centros urbanos.
Além da beleza que lhe é peculiar, inúmeros estudos científicos apontam que a relação do ser humano com a natureza contribuiu para melhorar a qualidade de vida das pessoas, propiciando sensação de bem-estar, além de reduzir a ansiedade e o estresse.
Queremos um mundo mais verde, no qual pessoas se reconectam com a natureza, real ou simulada, o que propicia uma melhora na vida humana, ao mesmo tempo que respeitamos o mundo natural.
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